E gritem todos comigo
Viva ao Sporting
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting
O Medeiros Ferreira disse um dia que “Foi tão importante o 16 de março para o 25 de abril, como foi o 31 de janeiro para a República”, faço minhas as suas palavras, e junto a este magnifico trabalho de arte urbana da autoria de “Ruido”, não me canso de dizer “25 de Abril sempre”, um sentimento bem expresso pelas palavras do poeta de Abril, José Fanha.
O meu amigo Alexandre Siopa, proprietário da Residencial “Nova Delpa”, andou a dar volta às suas recordações e descobriu esta fotografia, dos anos 70, tirada numa deslocação para apoiar a equipa de futebol do Caldas. Este grupo dos “Amigos do Caldas”, era a versão dos anos 70 da “Armada da Rainha”, só que aqui era uma rapaziada mais madura e que segundo ele, estas deslocações incluíam no programa umas belas almoçaradas.
O meu amigo Joaquim Sobreiro não sabe estar sossegado e desinquietou-me para uma tertúlia sobre as Caldas de outros tempos. Como o tema me apaixona rodeei-me de alguns amigos e lá fomos dar voz às memórias que fomos guardando sobre a actividade comercial da nossa cidade. Foi uma noite muito divertida, outra coisa não seria de esperar com tão boa companhia, e como a conversa é como as cerejas, já ficou apalavrado que a “coisa” não ficaria por aqui e teria novos capítulos. Uma palavra de agradecimento ao brilhante empresário Joaquim Sobreiro Duarte, que tem uma paciência de santo para aturar estes “maduros”.
Para aproveitar estes dias de “primavera” impunha-se uma voltinha pela beira-mar e uma bela almoçarada na “Cabana do Pescador”, que fazem um arroz de marisco divinal. Um dia destes vou lá voltar, ao restaurante, porque à Foz do Arelho não dispenso passeios regulares, principalmente junto ao “Braço da Barrosa”.